I'm only safe when I'm dreaming

Tem horas que sou obrigado a me indignar. Sei lá, parece que eu tenho cara de idiota. Tsc... E então eu não sei se devo ignorar tudo ou ficar com raiva. Talvez o melhor seja ignorar, então vamos pensar em outras coisas... Mas no quê? hehehe. Uma opção: deveria me perguntar quando vou me preocupar com minha monografia. Para falar a verdade, esse assunto já está ficando chato. Aquele tipo de situação que não adianta ficar falando, é preciso tomar uma atitude para resolver logo o problema.

Então, fico na mesma. O que fazer? Acho que vou voltar a considerar o velho tópico da ambigüidade, subjetividade e múltiplas interpretações das entrelinhas. Hehehehe... Engraçado como às vezes uma frase superficial pode contar verdades profundas, não é? Ou então quando se fala sobre coisas supérfluas, na verdade estamos falando os segredos de nossas almas. Acho que eu costumo fazer isso de vez em quando, mas nem sempre é perceptível...

Estou aqui pensando, até onde posso aprofundar essa discussão??? Será que estou realmente disposto? Acho que nos revelamos basicamente de duas maneiras. Antes esclareço que ninguém gosta de se revelar, temos medo da exposição. Aqueles que gostam de aparecer é apenas para esconder a verdadeira face, vivem personagens... Mas esse não é ponto. Bem, acho que as pessoas se expõe de duas maneiras (ok, talvez existam mais de duas, mas eu só quero falar dessas duas)...

A primeira é intencional, quando falamos verdades profundas de um jeito que ninguém acredita. Essa é bem divertida e cria uma dúvida. Eu gosto de falar assim, mas tem vezes que não estou realmente falando sério. Eu também gosto de interpretar muitas frases dessas como verdadeiras. São frases que eu não costumo esquecer... (esse é outro detalhe que preciso abordar depois). E a segunda maneira é aquelas frases soltas, que nós esperamos que ninguém ouça. Um comentário inocente que escapa em momentos que todos estão falando bobagem... Puxa, essas podem ser as frases mais sinceras e constrangedoras e reveladoras de uma pessoa...

Acho que não falei nada muito profundo. Mas o que queria falar mesmo é que eu sou uma pessoa meio desatenta, na maior parte do tempo... E na outra parte, sou totalmente concentrado naquilo que estou fazendo... Assim, tenho a sorte ou o azar de sempre escutar certas frases que me deixam meio que sei lá, achando que eu sei algo que não deveria saber sobre uma pessoa qualquer... Mas na verdade, eu mantenho minha máxima de que saber é poder, por isso, deixo tudo separado num lugar adequado... Porque tem certas coisas que não é bom esquecer... E a verdade é que eu não sou bom para esquecer... (que chato!) hehehe...